NOTICIAS SOBRE O AÇO

CSN vê mercado de aço favorável e vai subir preços entre agosto e setembro

BOL - SP   30/07/2020

O mercado de aço brasileiro está mostrando demanda melhor que a esperada após a chegada da crise da covid-19 ao país o que ajudou a convencer a CSN a elevar seus preços, afirmaram executivos da companhia hoje.

Além de reajustar preços de aços longos, voltados à construção civil, em 6% neste mês, a empresa vai cobrar de segmentos industriais alta de 10% em agosto e aplicar novo reajuste para distribuidores de planos em setembro, de entre 10% e 12,5%, afirmou o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, em teleconferência com analistas do setor.

A CSN divulgou na noite da véspera lucro líquido de 446 milhões de reais no segundo trimestre, considerado até então o pior em termos de impactos da pandemia sobre a atividade econômica do país. O resultado foi apoiado em reajustes de preços de aço e efeitos financeiros que incluíram valorização das ações que possui na rival Usiminas.

As ações da CSN lideravam as altas do Ibovespa às 14h15, avançando 5,7%, enquanto o índice mostrava ganho de 0,8%.

Segundo Martinez, o que justifica os aumentos são elevações de custos de matérias-primas, bem como uma paridade negativa do preço do aço importado em relação ao nacional, da ordem de 9% a 12%, quando considerados laminados a quente.

"O aumento de setembro tem que ser feito rápido, é questão de custo", disse o executivo. A CSN já aplicou integralmente um reajuste de 10% para os distribuidores neste mês. "O cenário para correção de preços em setembro está totalmente favorável".

"Setores que tiveram baixa na pandemia já estão em patamar de uso de capacidade de 80%, caminhando para 95% a 100% no quarto trimestre", disse Martinez ao comentar sobre perspectivas "muito boas" para o mercado de aço do país no segundo semestre.

Ele citou eletrodomésticos de linha branca, como máquinas de lavar, construção civil e máquinas e equipamentos, além de indústria automotiva, que vem registrando emplacamentos acima do esperado desde maio.
Alavancagem

Além do resultado trimestral, a CSN divulgou metas de endividamento consideradas pelo próprio diretor de relações com investidores da empresa, Marcelo Ribeiro, como "desafiadoras".

A empresa disse aos investidores que vai reduzir sua dívida líquida em cerca de 10 bilhões de reais, para 23 bilhões, até o fim de 2021. Enquanto isso, a relação dívida líquida sobre Ebitda ajustado, de 5,17 vezes no segundo trimestre, vai cair para abaixo de 3,75 vezes até o fim de 2020, recuando a 3 vezes no fim do próximo ano.

"Entendemos que é desafiador reduzir dívida em 10 bilhões de reais, mas estamos contando com geração de caixa e iniciativas financeiras que vamos entregar", disse Ribeiro. "Vamos conseguir estender grande parte dos vencimentos de 2021 e 2022 já no segundo semestre", acrescentou.

Entre as iniciativas da empresa, repetidas trimestralmente pela diretoria da CSN nos últimos anos, estão o potencial IPO da unidade de mineração e a venda de siderúrgica na Alemanha, que segundo Ribeiro são "probabilidades relevantes, possíveis".

Na outra frente de geração de caixa da companhia, mineração, a CSN mantém meta de vendas de 33 milhões a 36 milhões de toneladas neste ano e em 2021. Ribeiro anunciou que a empresa deve começar a construção no próximo ano de uma nova unidade de produção, ao custo de 500 milhões a 550 milhões de dólares, após obter licença de instalação do projeto em maio.

Segundo o executivo, a nova unidade vai elevar a capacidade de produção da CSN, de em torno de 40 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, para 55 milhões anuais até 2023. A nova unidade vai ajudar a empresa a promover uma substituição gradual do produto de minério de ferro "sinter-feed" para "pellet-feed", de maior qualidade, disse Ribeiro.

Valor Econômico 02/07/2020 

A Usiminas anunciou um reajuste de 10% nos preços da tonelada do aço a partir desta quarta-feira, apurou o Valor.

A empresa segue as concorrentes que informaram ao mercado os aumentos nas últimas semanas.

Na última teleconferência de resultados, em março, o diretor comercial da empresa, Miguel Homes, já havia sinalizado que a companhia poderia imprimir esse reajuste. Na época, segundo ele, a companhia avaliava o mercado para definir quando seria anunciada a medida. “O mais importante é equilíbrio entre a oferta e a demanda, mas, com os anúncios das retomadas das montadoras, isso acontecerá no curto prazo”, disse na época.

Segundo ele, o prêmio entre o preço do aço importado e o produzido no país estava em torno de 10% negativo, justificando o reajuste de preços.

Além da Usiminas, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou aumentos de 10,5%; a ArcelorMittal,  10%; e a Gerdau, de 10% nos seus preços.

 

Aço mais caro

Valor Econômico 25/06/2020

A Gerdau e a Usiminas anunciaram reajustes nos preços da tonelada do aço para julho. Segundo fontes do setor, Gerdau informou que o aumento será de 9,5% a partir do dia 3 de julho. Já a Usiminas, decidiu imprimir o reajuste já no primeiro dia do próximo mês. A empresa anunciou aumento de 10% a 12%

ArcelorMittal segue CSN e anuncia reajuste de 8% a 10% a partir de julho

Valor Econômico 22/06/2020

A siderúrgica ArcelorMittal anunciou hoje um aumento de 8% para os produtos revestidos e de 10% para os demais produtos a partir de 3 julho. O reajuste segue o anúncio de aumento de 10,5% feito pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

O movimento de reajuste da ArcelorMittal foi antecipado em entrevista publicada na quinta-feira pelo Valor com o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, que informou que aumentos também são avaliados pela Usiminas.

A tendência de reajustes se justifica pelo prêmio ainda negativo em 10% em relação ao aço importado. Com os aumentos, passa a haver equiparação entre o aço nacional e o importado.

Em relatório, o Bradesco BBI elevou a recomendação da Usiminas de venda para neutra e melhorou as estimativas para as siderúrgicas brasileiras, considerando que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) para essas companhias em 2020 e 2021 será 40% maior do que se previa anteriormente. Os preços-alvos de Usiminas, Metalúrgica Gerdau, Gerdau e CSN foram elevados.

Reajuste do aço

Valor Econômico 19/06/2020

Depois do anúncio de aumento de 10,5% nos preços da tonelada do aço feito pela CSN, outras siderúrgicas devem promover reajustes nas próximas semanas. Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, já existe movimentação da Usiminas e da ArcelorMittal para promover esse aumento, também a partir de julho. “Aumento de preço vem muito por necessidade das siderúrgicas em função da elevação dos custos. Usiminas e ArcelorMittal também devem anunciar alguma coisa nas próximas semanas. Acredito que deverá ser ao redor de 10% o reajuste de preços promovido por essas companhias”, disse Loureiro.

Menos

Usiminas e ArcelorMittal devem seguir a CSN e reajustar preço do aço, diz Inda

Valor Econômico 19/06/2020

Depois do anúncio de aumento de 10,5% nos preços da tonelada do aço feito pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), outras siderúrgicas também devem promover reajustes nas próximas semanas.

Segundo o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, já existe uma movimentação da Usiminas e da ArcelorMittal para promover esse aumento, também a partir de julho.

“Aumento de preço vem muito por necessidade das siderúrgicas em função da elevação dos custos. Usiminas e ArcelorMittal também devem anunciar alguma coisa nas próximas semanas. Acredito que deverá ser ao redor de 10% o reajuste de preços promovido por essas companhias”, disse Loureiro.

Mesmo com a demanda retraída, Loureiro acredita que esses aumentos devem ser repassados aos clientes. Isso porque, segundo ele, há uma pequena recuperação de alguns segmentos, como a construção civil, linha branca, implementos rodoviários e de máquinas agrícolas.

“Tirando o setor automotivo, os outros consumidores de aço melhoram um pouco. O consumo no mês de junho está um pouco melhor do que se imaginava. Claro que está pior comparando com o ano passado, mas ainda está melhor do que a estimativa”, afirmou.

Outro fator que deve corroborar esse reajuste é o preço do aço importado. Loureiro disse que o prêmio ainda está negativo em 10% e mesmo se ocorrer esse aumento, o preço do aço nacional se equipará ao importado. “Não incentiva a importação e o consumo de aço é inelástico, por isso acredito que as siderúrgicas conseguirão repassar esses aumentos”, ressaltou.

 

CSN aumenta preço do aço, e concorrentes devem seguir mesmo caminho

O Estado de S. Paulo 18/06/2020

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) anunciou na quarta-feira, 17,  aumento de preços para o aço em 10,5% a sua rede de distribuição, a partir do dia 1º de julho. O ajuste ocorre por conta da valorização do dólar e do preço do minério de ferro, que segue acima de US$ 100 a tonelada. Outras siderúrgicas, como Usiminas, já sinalizaram a clientes sobre seus reajustes. .

 

Na China, preço do minério de ferro dispara 24%

O Estado de S. Paulo 01/06/2020

O aumento no número de casos da covid-19 no Brasil é um fator de preocupação para a economia brasileira, mas também acende sinal de alerta do outro lado do mundo, destaca o Estadão.

Na China, principal parceiro comercial do País, os preços do minério de ferro dispararam 24% nos últimos 30 dias com os negociadores temendo que a situação da pandemia por aqui provoque interrupções na cadeia de fornecimento do material - o que atrapalharia ou, no mínimo, tornaria mais cara a retomada da segunda maior economia do mundo, primeira a entrar e a sair da crise causada pelo novo coronavírus.

O Brasil não é o principal fornecedor de minério à China: esse posto é da Austrália, que vende aos chineses 63% do minério que eles consomem. Entretanto, a australiana Rio Tinto compete de perto com a brasileira Vale no mercado mundial. A Rio Tinto espera produzir de 324 milhões a 334 milhões de toneladas de finos de minério em 2020; a brasileira Vale, entre 310 milhões e 330 milhões de toneladas.

O mercado para ambas tem se aquecido à medida que a China retoma suas atividades no pós-covid e, em maio, a tonelada do minério no porto chinês de Qingdao ficou consistentemente acima dos US$ 90. Na sexta-feira, deu um salto de 5% e chegou a US$ 102.

"O grande ponto tem sido o Brasil se tornar um epicentro da doença e as operações da Vale serem paralisadas", diz, sob condição de anonimato, o analista de um grande banco de investimento.

Ao peso da Vale na cadeia mundial de minério de ferro se soma, no curto prazo, um fator sazonal que já havia reduzido, até março, os embarques para a China.

O primeiro trimestre, que em geral tem produção menor no Brasil por conta das chuvas, foi ainda mais prejudicado pela pluviometria em 2020. O fator, que já havia aparecido nos balanços de Vale, CSN e Usiminas, foi confirmado pela divulgação do Produto Interno.

A indústria extrativa no País cresceu 4,8% em um ano, mas a alta foi puxada pelo setor de petróleo e gás, que compensou a queda na mineração. A produção da mineradora no primeiro trimestre já havia dado uma pista do resultado. De janeiro a março, a Vale extraiu 18,2% menos minério em suas minas que no mesmo período de 2019, marcado pela tragédia de Brumadinho (MG).

Concorrência. Na semana passada, a China criou barreiras alfandegárias adicionais ao minério de ferro australiano, o que despertou, no país da Oceania, temores de que o produto brasileiro seja liberado muito mais rápido nos portos chineses.

Adicionalmente, as críticas da Austrália à maneira como Pequim lidou com a covid-19 têm levado tensão à relação entre os dois países. Mas, em eventual cenário de problemas na mineração brasileira, os chineses dificilmente teriam para onde correr.

"A China não deve impor novas restrições à Austrália porque não conseguiria comprar minério de outra região", diz Daniel Sasson, analista de commodities do Itaú BBA. Ou seja: problemas no Brasil podem abrir mais espaço para o minério australiano no mercado chinês. Bruto pelo IBGE na Sexta-feira.

Menos

Minério sobe 6,4% na China com forte demanda e temor sobre oferta no Brasil

Aumento de preços entre 10% a 12% deve ocorrer em junho, diz diretor da CSN

Valor Econômico 18/05/2020

O diretor-executivo da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Luis Fernando Matinez, disse hoje, durante teleconferência com analistas que o compromisso da companhia é com a recuperação de margem. Segundo ele, com a taxa de câmbio nesse patamar o prêmio do produto importado e internalizado está de 12% a 15% negativo.

“Recuperação de margem é mandatório, com esse dólar não tem como não aumentar o preço. Agora em junho, vamos olhar a competitividade da cadeia de valor e vamos ver quem compra, mas não tem como não corrigir o preço. De 10% a 12% de reajuste em junho não tem como escapar”, disse Martinez ressaltando que a CSN aumentou os preços da tonelada de aço em janeiro e março deste ano.

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